sábado, 17 de novembro de 2012

A ÁGUIA




Você conhece uma águia?
Difícil, né?
Ela é uma ave carnívora que possui um sistema visual muitas e muitas vezes maior do que o do ser humano.
Para sobreviver, caça coelhos, esquilos, cobras e pequenos roedores, além de peixes e ovos de outros tipos de pássaros. 
A águia faz seu ninho em lugares bem altos.
Certas espécies podem medir até um metro de comprimento por dois de envergadura e a pesar até 
seis quilos.
A águia é rápida demais, aproximadamente voa a cerca de 100 km por hora.
Estonteante, não?

^VAMOS DANÇAR?



O QUE QUER DIZER MANHOSO?



Ela é lindinha, mas  é muito brava.
Mora no sítio do meu avô Valdemar que fica em Guareí.
O nome dela é "Manhosa".
Não entendo por que ele não lhe deu o nome de "Pintada", pois é pintada mesmo. 
Também podia chamar-se "Malhada", que é malhadinha.
Diz o meu avô que no dia em que ela nasceu chovia muito, e o céu se abria em terríveis relâmpagos. As trovoadas ensurdeciam as pessoas.
O veterinário não pode vir até o sítio e então foi muito difícil a chegada da "Manhosa", porque a mãe dela sofreu todas as consequências do mau tempo que fez naquele dia.
Deve ser por isso que ela é tão brava.
Mas o meu avô diz que é só manha.
O que será que quer dizer manhoso?


"QUE CANTE O SAPINHO".



Sapo de noite
perturba demais...
Mas reza a natureza
que todos os animais 
equilibram o ambiente.

Então, cante, meu sapinho,
pra espantar as bruxinhas
que moram no meu quintal.  

"PEIXINHO"



Peixinho, peixinho,
se gosta de mim, 
venha logo, logo
pra perto de mim.

Se acaso não gosta,
eu sigo adiante,
não olho pra trás,
nem perturbo mais.

PURA MALDADE!


domingo, 11 de novembro de 2012

Chapeuzinho Vermelho


Chapeuzinho dançando


Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?

cestinha na mesa

- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...

lobo escondido atr·s da ·rvore


Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina?
lobo rindo

- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:

lobo correndo

(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...

lobo disfarçado de vovó


Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obrigada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.

(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)

- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

lobo comilão

- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
caçador


- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.

vovó de skateChapeuzinho dançando


"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."

FIM

O ALCE E OS LOBOS


 A água do lago estava tão limpa que parecia um espelho.
Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no lago.

O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora.
O alce continuou admirando a sua imagem:

- Mas que bela cabeça eu tenho.
De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse:
Nunca tinha reparado, nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha beleza!
Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros.
Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase ao alcance dos lobos.
Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores, graças às suas pernas, finas e ligeiras.
Ao perceber que já estava a salvo,

o alce exclamou aliviado:
- Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer!



Ah, se não fossem as minhas pernas!
"Não devemos valorizar só o que é bonito, sem valorizar o que é útil."
Fábula de Jean de La Fontaine

VAMOS COLORIR?